Ontem, a querida blogueira e apresentadora do Atualíssima, Rosana Hermann, levantou uma interessante discussão, num post do Querido Leitor sobre A Favorita. Segundo ela, há uma "nova mania dos críticos de TV de torcer com prazer mórbido contra a novela da Globo". Citou como exemplo o uso por jornalistas da expressão A Rejeitada, que teria sido criada pela concorrência para ironizar a trama de João Emanuel Carneiro.
Daniel Castro, colunista da Folha de S.Paulo, e Ricardo Feltrin, do Uol, foram alguns dos que não resistiram e publicaram a piadinha interna. "A novela pode até ser chamada de A Rejeitada pela concorrência, mas que os jornalistas usem o mesmo apelido aí já é dar recibo de parcialidade total", escreveu. "Pra não supor coisa pior que compromete a isenção".
Rosana parece ter razão. Hoje há mais exemplos de parcialidade: reportagem da edição de hoje do Financial Times sobre o sucesso da Globo, com elogios à emissora, foi deturpada na Folha Online e no Uol. O título original falava em "TV Globo mantém estratégia vencedora há trinta anos", mas nesses portais o destaque era "Hegemonia da Globo é ameaçada por 'clone' Record, diz 'FT'".
A que atribuir esse fenômeno? Em parte, o investimento da Record em divulgação explica essa presença maciça nos meios de comunicação. A assessoria da emissora se especializou em divulgar índices de audiência, que imediatamente são replicados em blogs, sites, jornais e revistas. Os releases falam em "vitória por cinco minutos", mas nunca citam a derrota nos outros 45 minutos. Poucos checam as informações. O Tevê Aberta noticiou em janeiro que o Ibope desmentiu números repassados à imprensa pela Record. Segundo o instituto, a rede manipula os dados.
Além de disputa comercial, outra explicação possível é o interesse dos jornalistas pela mudança, pela novidade, hoje representada pela Record. De fato, a rede do bispo Macedo tem conseguido movimentar a televisão, o que merece ser noticiado, mas a atenção dada a ela ainda parece desproporcional à sua real participação no mercado. Quando ocupava o segundo lugar em audiência, o SBT era tão citado por jornalistas? Fica a impressão, sim, de que existe torcida pelo fim da supremacia da Globo.
Daniel Castro, colunista da Folha de S.Paulo, e Ricardo Feltrin, do Uol, foram alguns dos que não resistiram e publicaram a piadinha interna. "A novela pode até ser chamada de A Rejeitada pela concorrência, mas que os jornalistas usem o mesmo apelido aí já é dar recibo de parcialidade total", escreveu. "Pra não supor coisa pior que compromete a isenção".
Rosana parece ter razão. Hoje há mais exemplos de parcialidade: reportagem da edição de hoje do Financial Times sobre o sucesso da Globo, com elogios à emissora, foi deturpada na Folha Online e no Uol. O título original falava em "TV Globo mantém estratégia vencedora há trinta anos", mas nesses portais o destaque era "Hegemonia da Globo é ameaçada por 'clone' Record, diz 'FT'".
A que atribuir esse fenômeno? Em parte, o investimento da Record em divulgação explica essa presença maciça nos meios de comunicação. A assessoria da emissora se especializou em divulgar índices de audiência, que imediatamente são replicados em blogs, sites, jornais e revistas. Os releases falam em "vitória por cinco minutos", mas nunca citam a derrota nos outros 45 minutos. Poucos checam as informações. O Tevê Aberta noticiou em janeiro que o Ibope desmentiu números repassados à imprensa pela Record. Segundo o instituto, a rede manipula os dados.
Além de disputa comercial, outra explicação possível é o interesse dos jornalistas pela mudança, pela novidade, hoje representada pela Record. De fato, a rede do bispo Macedo tem conseguido movimentar a televisão, o que merece ser noticiado, mas a atenção dada a ela ainda parece desproporcional à sua real participação no mercado. Quando ocupava o segundo lugar em audiência, o SBT era tão citado por jornalistas? Fica a impressão, sim, de que existe torcida pelo fim da supremacia da Globo.
4 comentários:
É mesmo estranho que Folha e Uol estejam nessa campanha, afinal pertencem ao mesmo grupo. Só isso já dá pistas de que querem derrubar o império das Organizações Globo.
Adorei seu site!Visite o meu blogspot tb!
www.marocastardreams.blogspot.com/
beijo
Mari, tentei visitar mas o link está errado!
Você ainda tem alguma dúvida de que existem centenas de profissionais em todo Brasil torcendo não apenas pelo fim da supremacia pelo pelo fechamento, pelo total, amplo e irrestrito desaparecimento desse câncer que é a Rede Globo de televisão. Uma empresa comandada por uma família egoísta, oportunista e aproveitadora que acabou por longas décadas com o direito à informação e a democracia nesse país??????????
Postar um comentário