Abertura do debate; Alckmin responde pergunta de eleitora indecisa sobre fornecimento de remédios
As perguntas e respostas continuaram basicamente as mesmas, mas o debate entre os presidenciáveis promovido há pouco pela Globo conseguiu dois feitos inéditos nesta campanha: deixar Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin a centímetros de distância e levar para a tevê situações do dia-a-dia da população.
Histórias como a da filha que se preocupa com o fornecimento de remédios aos pais e da mulher que, apesar de notar a queda na taxa de desemprego, sofre com a falta de oportunidades de trabalho para o irmão quebraram a atmosfera tradicionalmente gélida deste tipo de encontro.
A idéia de permitir a participação de eleitores indecisos — copiada do modelo americano de debate e já testada em confronto anterior da emissora — poderia render mais se não houvesse tamanhas restrições. As cerca de 400 perguntas formuladas pelos 80 selecionados tiveram que ser aprovadas pela produção (atitude correta), que definiu as 12 "melhores" sem explicar os critérios (atitude questionável).
Lula fala sobre saneamento e inundações
O cenário em formato de arena — outra característica importada dos Estados Unidos — também mexeu com a dinâmica do encontro, para o bem e para o mal. Se por um lado permitiu que os candidatos se encarassem (movimentação muito explorada por Lula e pouco por Alckmin), por outro deve ter obrigado as pessoas com labirintite a desligar o televisor.
Os presidenciáveis se moveram durante todo o tempo, fazendo com que o debate parecesse estar sendo transmitido direto de um navio. E a tão elogiada qualidade técnica da Globo só destacou o problema, com captação e edição de imagens que não passariam no extinto (?) controle de qualidade da emissora.
Mais um problema: o petista e o tucano não respeitaram a regra do confronto, que estabelecia que, após um deles responder uma pergunta feita por um eleitor, o outro deveria questioná-lo sobre o mesmo tema em 40 segundos. Ambos usaram o período para comentar a fala do adversário e sequer foram advertidos pelo mediador, William Bonner.
Agora resta descobrir se os 80 eleitores indecisos conseguiram definir os seus votos a partir do debate na Globo.
O petista trata da questão do desemprego
Alckmin fala sobre meio-ambiente
Lula comenta o problema da segurança
Considerações finais dos candidatos
Com o debate na Globo, o Tevê Aberta encerra sua cobertura da campanha eleitoral na tevê, iniciada com vídeos (8) das entrevistas dos quatro principais presidenciáveis ao Jornal Nacional. No 1º turno, postamos ainda imagens dos debates na Band (4) e na Globo (6); das sabatinas no Jornal da Globo (6), no Bom Dia Brasil (2) e no Jornal da Record (8). No 2º turno, disponibilizamos os vídeos de entrevista ao Jornal da Record (1); dos debates na Band (6), no SBT (7), na Record (6) e na Globo (6). E ainda publicamos notícias e análises de grande parte dos eventos citados. Ou seja, foram 54 vídeos (postados com muita rapidez, às vezes antes mesmo do fim da atração) que esperamos que tenham ajudado os leitores/eleitores (no Brasil ou fora dele) a definir os seus votos. Agradecemos a todos pelas visitas e continuem voltando e divulgando o Tevê Aberta!
As perguntas e respostas continuaram basicamente as mesmas, mas o debate entre os presidenciáveis promovido há pouco pela Globo conseguiu dois feitos inéditos nesta campanha: deixar Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin a centímetros de distância e levar para a tevê situações do dia-a-dia da população.
Histórias como a da filha que se preocupa com o fornecimento de remédios aos pais e da mulher que, apesar de notar a queda na taxa de desemprego, sofre com a falta de oportunidades de trabalho para o irmão quebraram a atmosfera tradicionalmente gélida deste tipo de encontro.
A idéia de permitir a participação de eleitores indecisos — copiada do modelo americano de debate e já testada em confronto anterior da emissora — poderia render mais se não houvesse tamanhas restrições. As cerca de 400 perguntas formuladas pelos 80 selecionados tiveram que ser aprovadas pela produção (atitude correta), que definiu as 12 "melhores" sem explicar os critérios (atitude questionável).
Lula fala sobre saneamento e inundações
O cenário em formato de arena — outra característica importada dos Estados Unidos — também mexeu com a dinâmica do encontro, para o bem e para o mal. Se por um lado permitiu que os candidatos se encarassem (movimentação muito explorada por Lula e pouco por Alckmin), por outro deve ter obrigado as pessoas com labirintite a desligar o televisor.
Os presidenciáveis se moveram durante todo o tempo, fazendo com que o debate parecesse estar sendo transmitido direto de um navio. E a tão elogiada qualidade técnica da Globo só destacou o problema, com captação e edição de imagens que não passariam no extinto (?) controle de qualidade da emissora.
Mais um problema: o petista e o tucano não respeitaram a regra do confronto, que estabelecia que, após um deles responder uma pergunta feita por um eleitor, o outro deveria questioná-lo sobre o mesmo tema em 40 segundos. Ambos usaram o período para comentar a fala do adversário e sequer foram advertidos pelo mediador, William Bonner.
Agora resta descobrir se os 80 eleitores indecisos conseguiram definir os seus votos a partir do debate na Globo.
O petista trata da questão do desemprego
Alckmin fala sobre meio-ambiente
Lula comenta o problema da segurança
Considerações finais dos candidatos
Com o debate na Globo, o Tevê Aberta encerra sua cobertura da campanha eleitoral na tevê, iniciada com vídeos (8) das entrevistas dos quatro principais presidenciáveis ao Jornal Nacional. No 1º turno, postamos ainda imagens dos debates na Band (4) e na Globo (6); das sabatinas no Jornal da Globo (6), no Bom Dia Brasil (2) e no Jornal da Record (8). No 2º turno, disponibilizamos os vídeos de entrevista ao Jornal da Record (1); dos debates na Band (6), no SBT (7), na Record (6) e na Globo (6). E ainda publicamos notícias e análises de grande parte dos eventos citados. Ou seja, foram 54 vídeos (postados com muita rapidez, às vezes antes mesmo do fim da atração) que esperamos que tenham ajudado os leitores/eleitores (no Brasil ou fora dele) a definir os seus votos. Agradecemos a todos pelas visitas e continuem voltando e divulgando o Tevê Aberta!
8 comentários:
Lula mostrou o quanto é leigo em relação aos problemas do Brasil. Foi apenas mais uma demonstração de que ele não sabe governar e que a população desse país é BURRA em eleger esse homem!!!!!!!! Alckmin tem preparo, conhece os problemas administrativos do país e tem propostas para cada um deles! E mais, tem segurança e classe na hora de falar... ao contrário do nosso amigo semi-analfabeto Lula-lá!
Valeu por postar os videos! Para nós fora do Brasil, é essencial ter acesso a informação! Valeu ;)
Ola pessoal do Teve aberta, gostaria de agradecer todos os videos dos debates que vcs estao colocando no blog. Moro em Milao e aqui so consigo assistir atraves do vosso site. Parabens.
Primeiro valeu pelos videos. Nao pude ver o debate na hora também. Su pudere, coloquem mais ainda :D hehehee
Quanto ao 1° comentario anônimo ali, o Alckmin tem mais segurança ao falar sim, mas que propostas ele tem? Os dois candidatos falam muito sobre muito pouco. Fazem o feijão com arroz.. levam em banho maria. O Alckmin diz "a minha prioridade é emprego! emprego pro seu filho.. segurança.. redução da taxa de juros, da carga tributária.."
aí o Lula repete sempre: "A verdade é que nunca se fez tanto por este país."
Não sei pra voces... mas pra mim isso não são propostas, nem de longe. Tá vergonhoso o que a gente tá acompanhando tanto no governo atual, que não seguiu a linha antiga de raciocínio do partido, o PT, e tambem vergonhoso ter uma oposição tão fraca como tem. Essas "propostas" q eles apresentam não mexem com as estruturas do país.. só querem saber de crescer, mas não conseguem DESENVOLVIMENTO.
O dono desse site deve ser Petralha. Só colocou os trechos que interessavam ao petraLhULA!!
Miguel,
leia os comentários no post com a análise do debate na Record e verá que tem leitor que pensa justamente o contrário, que defendemos o Alckmin. Mas isso só quem "saberá" é a urna. O resto é especulação baseada em argumentos vazios. Tchau!
E eu acho que o Miguel e o anonimo e' que sao Petralhas. ;)
Obrigado ao Teve Aberta por mostrar a surra que o Alckmin tomou em todos os debates.
O melhor disso tudo e' saber que aqueles como o Miguel, que se acham superiores e tem nojo de pobre, vao ranger os dentes, babar e espumar de raiva por PELO MENOS mais quatro anos. E isso nao tem preco.
Sou português, casado com uma brasileira. Vivo em Lisboa, mas vou com regularidade ao Brasil, pais que amo. Achei muito mais interessante este modelo de debate que, apesar da filtragem prévia das perguntas, permite uma maior margem de manobra dos candidatos, nomeadamente quanto à sua próximidade e postura. O Brasil já é actualmente um grande pais, respeitado no mundo, com industria, conhecimento, tecologia, agricultura, recursos naturais, beleza, e um povo com uma alegria e uma atitude impar e singular no mundo. Para quem é de fora (apesar de me sentir de dentro) é visivel um desenvolvimento económico desde os governos de FHC até hoje. Falta apenas conciliar isso com uma politica de redistribuição social,de diminuição das bolsas alarmantes de pobreza, de aumento de poder de compra e nivel de vida da classe média (o grande motor de desenvolvimento dos paises) e de combate à corrupção, bem como à subordinação ao poder politico sufragado dos grandes interesses económicos. Indo ao debate e aos candidatos, parece-me que Lula conseguiu conciliar o desenvolvimento económico com um pequeno esforço de redistribuição social. No entanto, a sua presidência ficou muito manchada com a imagem de corrupção e favorecimento partidário que está associada ao PT e, como é obvio a si proprio. Alckmin parece-me um homem sério e bem intencionado, com um bom trabalho como Governador de S. Paulo. No entanto Lula mostrou muito maior preparação, capacidade e "faro" politico, sabendo falar no concreto e com uma postura mais óptimista. Aqui na Europa chama-se a issso "animal político".Alckmin pareceu-me menos bem preparado, jogando em demasia com os números e, queixoso em demasia. O povo é muito mais lúcido do que ás vezes se julga que é e, apesar de saber que pode estar menos bem, não gosta que lhe digam isso até à exaustão. Mas isso hoje todos iremos ver ao fim do dia... Até lá e até daqui a quatro anos (espero que dessa vez com Serra) desejo o melhor para o vosso futuro Presidente e para o Brasil!
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